TURMA DO PETRÓLEO

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segunda-feira, 20 de maio de 2013


Petróleo: agora, pode ser a vez de empresas asiáticas

As asiáticas, que não apareceram na 11ª rodada, devem disputar os próximos leilões da ANP
Fonte: O Globo - 
O Brasil voltou a ficar no radar de investidores do mundo todo, não apenas de gigantes petrolíferas como Exxon, Shell e BP, entre outras, mas também de outros grupos fora do setor, como grupos financeiros que estão enxergando nas atividades de exploração de petróleo oportunidades atraentes para aplicarem seus recursos.
Esta é a opinião de vários especialistas do setor ao avaliarem os resultados da 11ª Rodada de Licitações de áreas, realizada na semana passada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os especialistas acreditam que, diante do resultado, nos próximos leilões, empresas asiáticas, como Mitsui e Sumitomo, entrarão firmemente na disputa dos blocos.
Pedro Dittrich, da área de Petróleo e Gás do Tozzini, Freire Advogados, explica que a atração é compreensível pelo fato de o Brasil ter um regime político democrático e regras estáveis no setor, e áreas bastante atraentes. "O nível de segurança jurídica que ampara o setor, a estabilidade política do país e o cenário geopolítico favorável são essenciais para atrair o investimento de empresas estrangeiras no país e abrem boas perspectivas para os dois próximos leilões: o de gás, em outubro; e o do pré-sal, previsto para ocorrer ainda este ano", afirmou Dittrich.
Por sua vez Rafael Baleroni, do Souza, Cescon Advogados, destacou a importância de o Brasil voltar a fazer leilões: "as petrolíferas precisam aumentar suas reservas e olham para o mapa mundial em busca de oportunidades. A retomada dos leilões no país coloca o Brasil no foco dos investidores internacionais e o país volta a fazer parte do mundo".
Os especialistas esperam disputa acirrada no leilão em novembro dos blocos no pré-sal na Bacia de Santos. O potencial de reservas que poderá ser oferecido é de dez bilhões de barris de petróleo. As reservas conhecidas atuais são de 15 bilhões de barris.
Já no leilão no fim de outubro para o gás natural não convencional em áreas terrestres, a expectativa é de alguns trilhões de metros cúbicos de gás em reservas. A diretora geral da ANP, Magda Chambriard, destaca que não se sabe o volume de gás não convencional no país, mas alguns técnicos estimam que pode chegar a 17 trilhões de metros cúbicos.

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